São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? Eugénio de Andrade
sábado, 29 de agosto de 2009
As palavras
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2 comentários:
Belíssimo poema!
Olá. Bom dia
Estou muito grato pela sua agradavel visita, é e será sempre bem vinda.
Estive a ler um pouco do seu interessante espaço e verifiquei que este se encontra bem elaborado e profundo.
Parabens
Amizade
LUIS 14
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